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Mesa Redonda | As obras do claustro da Sé: Património e Projeto
06-01-22


Categoria: Destaques, Notícias



 

Apesar das promessas de proteção, os vestígios arqueológicos islâmicos do claustro da Sé de Lisboa continuam em perigo. O projeto de arquitetura recentemente proposto pela DGPC, apesar das últimas declarações ambíguas por parte desta instituição, continua a acarretar pesadas consequências para a preservação de um património único. Vários arqueólogos e historiadores participam numa mesa redonda dia 10 de Janeiro, pelas 16h00, online, sobre o impacto e a destruição destes vestígios.

Os vestígios encontrados, datados do período islâmico, extraordinários pela sua dimensão e presença no coração da cidade, revestem-se de indiscutível importância arqueológica, histórica e patrimonial para a cidade de Lisboa. A destruição parcial, com a mera preservação pelo registo, não se afigura como uma solução coerente com um espaço que pretende musealizar os vestígios do passado de Lisboa aí encontrados. A funcionalidade das estruturas encontradas está ainda em aberto, não sendo razoável transformar o debate científico numa questão mediática, impondo um projeto de arquitetura que mantém um impacto significativo em algumas das partes mais monumentais dos vestígios recentemente encontrados. O objetivo central será assim colocar o grande público em contacto com as opiniões informadas de arqueólogos e historiadores que têm trabalhado nesta área.

A mesa redonda «As Obras do Claustro da Sé: Património e Projeto», conta com a participação do Professor Hermenegildo Fernandes, historiador, diretor da área de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, especializado em História Medieval; Santiago Macias, atual diretor do Panteão Nacional, arqueólogo com longa carreira na gestão de património arqueológico e especialista em temas islâmicos; Jacinta Bugalhão, arqueóloga e investigadora da UNIARQ, especialista em Arqueologia urbana; Manuel Fialho, historiador do Gabinete de Estudos Olisiponenses, especialista no urbanismo medieval de Lisboa; o Professor convidado da NOVA/FCSH, Paulo Almeida Fernandes, especialista em História da Arte na Alta Idade Média e estudioso da Sé de Lisboa; a Professora da NOVA/FCSH Catarina Tente, arqueóloga especializada na Alta Idade Média e nos espaços de fronteira; António Marques, arqueólogo, coordenador do Centro de Arqueologia de Lisboa da Câmara Municipal e especialista na Arqueologia urbana desta cidade; Ana Gomes e Alexandra Gaspar, arqueólogas da DGPC, responsáveis pelas escavações na Sé, coordenadoras de escavações em vários sítios arqueológicos de grande relevância. Conta-se ainda com a participação da Professora Maria João Branco, da NOVA/FCSH, até há pouco diretora do IEM e especialista na História da Lisboa cristã após a conquista. O moderador é o Professor Carlos Fabião, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, arqueólogo com longo trabalho em Lisboa e diretor da UNIARQ.

A mesa-redonda é organizada pelo Centro de História (CH-ULisboa) (<//font>www.centrodehistoria-flul.com) e o Centro de Arqueologia (UNIARQ) da Universidade de Lisboa (www.uniarq.net) e pelo Gabinete de Estudos Olisiponenses (GEO) da Câmara Municipal de Lisboa (http://geo.cm-lisboa.pt). O evento será emitido em direto no Facebook@gabinetedeestudoolisiponenses e está aberto a todos os interessados, sem necessidade de inscrição.

 

Link para ver a gravação do evento: https://fb.watch/aXKuNqhnbt/

 

Para mais informações, contactar o Secretariado do Centro de História da Universidade de Lisboa: centro.his.edicoes@letras.ulisboa.pt.

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