Sapateiros e Engraxadores da Baixa e do Chiado

As engraxadorias eram muitas, alem dos engraxadores, pelas ruas, cafés e barbearias. O sapateiro, remendão -de reparação ou de restauro - era muito corrente e alguns locais faziam também obra nova.

Chegavam da província ou dos bairros mais modestos e começavam a “dar graxa”, depois iam fazendo alguns remendos, punham meias-solas, saltos, aprendiam todos os concertos com um mestre e os mais artistas chegavam a fazer sapatos, botas por medida – arte diferente e mais qualificada.

Trabalho modesto mas independente e que exige pouco capital mas bom contacto com o público, “é sempre necessário pois todos precisam de andar calçados”, até que o sapato plastificado e barato veio retirar clientela.

Além da tradicional máquina de coser, hoje o ofício recorre a mais maquinaria, algum aparece associado ao fabrico de chaves e moderniza o seu espaço: já não a banca baixinha mas um balcão, arrumação, limpeza. Hoje são poucos, um já reformado e 7 no activo, todos à excepção de 2 em vão-de-escada.

Guilherme Pereira

Levantamento dos Sapateiros e Engraxadores (descarregar PDF)

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