Bacalhoarias da Baixa e do Chiado

O Cais do Sodré e S. Paulo foi uma zona da cidade sempre ligada ao mar e à pesca. Ali se alojavam – nas pensões de S.Paulo – pescadores e famílias que se vinham despedir, no embarque para a Terra Nova, por alturas da Páscoa. Outros, os da pesca do largo, aqui aportavam a intervalos de 8, 9, 10 dias, vindos de outros portos – Olhão, Nazaré, Póvoa, etc.

Era um movimento e animação completado com as actividades portuárias, os estivadores e as vendedeiras de peixe. Por uma daquelas ironias da vida e voltas do destino, a rua onde hoje há mais bacalhoarias não é a rua dos Bacalhoeiros, onde já não existe nenhum, mas sim a rua do Arsenal. Nelas a variedade de bacalhaus reparte-se em graúdo quando tem entre 1 kg a 1,5kg e crescido quando tem 2kg ou mais, segundo o tamanho ou peso. Mas a origem – Atlântico, Islândia ou Noruega – também conta no preço e qualidade. Geralmente seco em estufas, só resta curado à antiga o bacalhau amarelo, seco ao ar.

Guilherme Pereira

Levantamento das Bacalhoarias da Baixa e Chiado (descarregar PDF)

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