Lojas de Artesanato, Cerâmica e Azulejos da Baixa e Chiado

O artesanato tem por si só uma diversidade de oferta riquíssima e em Portugal, felizmente, continua a haver grande exigência a níveis de qualidade do produto final. O que há de mais interessante em se comprar artesanato é precisamente a possibilidade que o cliente tem em encomendar uma peça adaptada ao seu gosto, garantindo não só uma peça exclusiva como a sua plena satisfação.

O artesanato associa-se aos souvenirs e na região da Baixa e do Chiado a maior parte das lojas é procurada pelo público estrangeiro. Este comércio de artesanato garante que venham as tradições regionais até à capital. A cerâmica e os bordados são as ofertas mais frequentes (com especial destaque para a loiça coimbrã e alentejana e os bordados da Madeira). Porém, se procurarmos bem, encontramos cerâmica de Alcobaça, Algarve ou bordados dos Açores e rendas de Peniche. A par dos produtos que seguem as linhas tradicionais, algumas das quais recopiadas desde há séculos, encontramos casas que apostam em divulgar o trabalho de pequenos artesãos regionais ou artistas contemporâneos mais ou menos integrados no mercado nacional ou internacional.

Curiosamente, o produto mais procurado pelos turistas continua a ser o típico galo de Barcelos, logo seguido do azulejo e da cerâmica. Há ainda algumas lojas que vendem um outro galo, o “galo do tempo”, cuja particularidade reside na variação das cores consoante a temperatura. A imaginação dos artistas levou-os a recriar o galo de Barcelos, aparecendo novas versões que apostam na diferença como maneira de vender. Estes são sobretudo atraentes para o público português que prefere galos de Barcelos completamente prateados ou bordados à mão. Por outro lado, os coleccionadores portugueses de artesanato interessam-se sobretudo pela figura de Santo António e presépios. O artesanato contemporâneo para além de ser de excelente qualidade, ganha ainda em muita originalidade.

Na Baixa e Chiado, quem procurar uma prenda encontra de tudo: começando pela loja da mais antiga fábrica de Azulejos (Sant’Anna, 1741), passando por lojas que só vendem arte popular, outras que apostam em objectos cujo conceito é “estar errado” (ou seja, ser diferente), ou outras ainda onde se encontram peças raras como os vestidos de noiva negros de Viana do Castelo. Para além de artesanato português, há lojas especializadas em artigos da América Latina, outras da Ásia ou África e também uma em que se regem pelos princípios do “comércio justo”. 

Diana Lopes Pereira

Levantamento das Lojas de Artesanato, Cerâmica e Azulejos da Baixa e do Chiado  (descarregar PDF)

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