Salões de Cabeleireiros e Estética da Baixa e do Chiado

Actividade muito presente desde sempre na Baixa e no Chiado, servindo desde a cliente elegante à senhora empregada, da mulher executiva ou à simples moradora, é um negócio que vive sobretudo do nome e reputação da sua gerente, proprietária ou de algum cabeleireiro de renome, seja ele homem ou mulher. Cuidado pessoal por excelência, é a preferência por um tipo de penteado ou pela “arte”, “jeito” do seu ou da sua cabeleireiro(a) que fideliza a cliente ao longo dos anos a estes 46 salões, que associam a maior parte das vezes cuidados de estética, manicura, pedicura e até massagens. Os cuidados de cabelo são o corte, lavagem, penteado,  brushing, fazer madeixas, mises, permanentes, dar cor ou coloração, além de outros cuidados e aplicações de  tónicos, champôs e fixadores.

A venda de produtos para o cabelo, para a pele ou para as unhas é comum nalguns destes estabelecimentos, numa linha de marcas ou de tipos de cuidado que prolongam em casa e até à próxima visita, os cuidados ali prestados: conselho, confiança e continuidade de relação entre cabeleireiro (ou esteticista) e a cliente, são assim os requisitos deste serviço.

A remodelação frequente destes espaços faz parte da actualização e atractivo que este negócio requer, optando muitos deles por manter a sua decoração, outros por se actualizarem numa linha contemporânea, mais ou menos minimalista, mas sempre fortemente equipada e com muita luz artificial, brilho e espelhos – para o melhor reflexo da imagem e para maior ampliação das instalações, que se querem grandes e com glamour.

Até aos anos 1990 eram só autorizados cabeleireiros em andares, a partir de então começaram a aparecer em lojas de porta para a rua ou em centros comerciais. Isto, com a abertura de novas casas, algumas delas franqueadas, é a novidade deste sector, desde o dobrar do século, sobretudo para uma clientela mais nova e seguidora de estilos novos, padronizados, práticos e internacionais. Também as origens das modas já não são só francesas ou italianas como em meados do séc. XX, tendo-se diversificado para as de origem anglo-americanas. Mas, lembram os mais antigos, a ida ao cabeleireiro já não é tão frequente nem demorada como o era nos meados do século passado e antes disso: também aqui a aceleração da vida moderna veio alterar hábitos de cuidar de si mas também simplificar cortes e penteados. Hoje, cuidar da sua imagem, não é tanto demorar-se no cabeleireiro, mas sair com um visual diferente, original, ao gosto do próprio.

Guilherme Pereira

Levantamento dos Salões de Cabeleireiros e Estética da Baixa Chiado (descarregar PDF)

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