Floristas e Casas de Plantas da Baixa e do Chiado

Na realidade as flores e arranjos florais têm uma interpretação muito pessoal das modas da época, assistindo-se a uma proliferação de estilos e sub-categorias nacionais ou mesmo pessoais. Verdadeira arte decorativa, as flores continuam a ser mais procuradas para oferecer aos outros do que a si próprio. No Chiado encontramos duas lojas e na Baixa temos várias vendedoras de rua.
 
Enquanto o Pequeno Jardim na Rua Garrett é uma casa com mais de 100 anos, a Atmosphere no Largo Rafael Bordalo Pinheiro encontra-se no local desde meados de 2003. Cada uma tem um estilo diferente na concepção dos arranjos florais. Quanto à Republica das Flores, num feliz jogo de palavras e situada numa rua votada a planta – alecrim – é também a mais nova.
 
O Pequeno Jardim apresenta uma grande variedade de flores campestres que apelam a um certo saudosismo, para além de trepadeiras ou plantas aromáticas. Já a Atmosphere especializou-se no arranjo floral, sendo a primeira casa cujo conceito deriva da escola francesa, conceito esse que se pode caracterizar, nomeadamente, através de uma grande variedade de plantas e hastes e não tanto de cor. A Republica das Flores envereda pela associação da flor à decoração de interiores, numa fusão de ramos de negócio – florista e decoração – na mesma loja, nunca antes visto.

Na Baixa encontramos vendedoras de rua na Rua Augusta ou no Rossio, sendo estas as últimas vendedoras que ficaram do antigo mercado das flores que ali se situava.
 
O mercado das flores em Portugal começou a apostar em mais espécies por volta de finais anos 1990. Actualmente encontramos também grande quantidade de plantas e flores importadas que vêm diversificar a oferta e originar composições até então não experimentadas por cá. Este é outro ramo onde o resultado do produto final está altamente dependente da escolha do cliente. No arranjo floral o cliente tem a oportunidade de escolher as flores e plantas de que mais gosta, muitas vezes curioso por saber o seu significado. Com efeito a relação das pessoas com as plantas e flores passa também muito por um imaginário colectivo. Os cravos têm uma indiscutível presença na história de Portugal, presença bastante recente associada ao 25 de Abril. Já quando um cliente se apercebe de que está a escolher crisântemos muda a sua escolha. Isto deve-se ao facto de os crisântemos estarem associados ao Dia de Finados, apenas por serem uma flor dessa época. A rosa continua a ser a flor mais procurada e a orquídea tem vindo a divulgar-se bastante nos últimos anos provavelmente por se enquadrar no design minimalista. As flores guardam o seu encanto e beleza próprios para muitas e variadas ocasiões.


Diana Lopes  Pereira

Levantamento das Floristas e Casas de Plantas da Baixa e Chiado (descarregar PDF)

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