Papelarias da Baixa e do Chiado

É um oficio com muitos saberes no que toca às qualidades de papel - texturas, gramagens, marcas, variedades etc. - o que exige um fino tacto e vasto conhecimento, geralmente adquirido numa longa experiência profissional ou informação prestada pelas próprias indústrias fornecedoras. Idem para as cores, tintas e materiais de desenho, artes e pintura. A papelaria pode-se segmentar em escolar, para escritório, artística, isto é para as artes, e técnica ou de atelier - para aquelas empresas de projecto e desenho que consomem papel, materiais e acessórios específicos. Mas com o debandar de ateliers e escritórios desta zona da cidade, para não falar da concorrência dos novos grandes armazéns em auto-serviço, as grandes casas de papelaria estão hoje bem minguadas em relação ao que foram e algumas fecharam nos últimos 10/12 anos, como a Papelaria Progresso, integrada na Papelaria Fernandes, a Emílio Braga, a Ferros, além de vários armazéns grossistas de papelarias e material para escritório. Aqui e ali uma ou outra surge, associando os acessórios para informática ou impressoras e tinteiros, o que se vem a revelar uma oportuna modernização do sector e útil oferta ao cliente. Actualmente são 9 casas empregando cerca de 32 pessoas e, segundo o Sr. Gonçalves da Papelaria Vidal, desde 1977 desapareceram da Baixa 14 papelarias.

Guilherme Pereira

Levantamento das Papelarias da Baixa e do Chiado (descarregar PDF)

Símbolo de acessibilidade à Web

Site optimizado para Firefox 2.0.0.10, IE 7.0 e IE 6.0
Todos os conteúdos deste site são propriedade da CML ou das entidades neles identificadas.
Utilização sujeita a autorização da Câmara Municipal de Lisboa · © 2007
Desenvolvido por CML/DMAGI/DNT