Galerias de Arte da Baixa e do Chiado

Algumas derivaram de alfarrabistas ou livros antigos e algumas ainda associam artes a livros. Outros ainda, de antiquários. Outros, mormente os mais recentes mas não só, sempre foram espaços de arte. Mas é notório que hoje as galerias de arte do Chiado tendem a afirmar-se como marchands d’art, galeristas em exclusivo, à semelhança das congéneres das grandes capitais, viradas para clientelas nacionais e estrangeiras.

O metier de galerista tem tanto de gosto e sensibilidade pela arte como de negócio, de aposta no artista, da sua promoção a quem se atribui valor. As galerias da Baixa e do Chiado, uma dúzia na actualidade, são o fruto do empreendimento de um ou vários amantes das artes, outra é iniciativa duma seguradora e uma outra associada a uma igreja, promovendo jovens valores ou artistas consagrados. A exposição temporária, geralmente de mês a mês e meio, de um artista só, com inauguração e convite a um círculo de clientes, é a prática mais corrente, outras ainda expõem continuadamente obras de vários autores. O que as une a todas é a singeleza da decoração, afim de destacar o exposto, em espaços que raramente chegam a ser generosos, mas de bom design e imagem de marca diferenciadora.

Num total de 10, localizam-se sobretudo no Chiado, reforçando o seu carácter de colina de artes, letras, teatro e música, acabando por completar a oferta dos museus próximos.   


Guilherme Pereira

Levantamento das Galerias de Arte da Baixa e Chiado (descarregar PDF)

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