Ginjinhas e Afins na Baixa e no Chiado

Há quem defenda que a ginjinha está para Lisboa como o vinho do Porto para a capital do Norte.

O certo é que este licor com 23 a 37% de álcool, à base de açúcar e caramelo de açúcar, ginja e variantes que podem incluir aromas, essências naturais ou canela, que facilmente fabricado em casa, é mais gostoso na sua venda própria, acompanhado ou só, a qualquer hora do dia ou do ano, um pouco como o café.

E é ainda mais gostoso nestes “templos”, lugares com cariz próprio, já muito poucos na capital, somente 9 na Baixa dos quais 3 com fabrico próprio e destas só duas exclusivamente dedicadas à venda deste precioso néctar pois as outras tiveram de completar a sua actividade com refeições ligeiras, cervejaria ou bar.

E se já era popular, ainda mais se democratizou nas ultimas décadas, vindo as classes médias amiúde ao balcão, entrou na globalização pelo turismo, exportou e a emancipação feminina também aproximou as senhoras do balcão, de copo na mão, impensável há anos…

Levantamento das Ginjinhas e Afins da Baixa e Chiado (descarregar PDF)

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